terça-feira, 2 de junho de 2015

Você conhece essa expressão?

Oi gente!!!
Sabe quando algo acontece e você solta aquelas famosas expressões, tipo "sempre sou eu que PAGO O PATO"? Pois é aconteceu algo comigo, e pensei logo nessa frase, já reparou que falamos tanto isso! E não só essa como muitas outras expressões que não sabemos  como começou, entendemos o sentido, mas o que tem a ver pagar pato com levar a culpa, nada né! Mas pesquisando, descobri essa e muitas outras que frases que falamos e não sabemos de onde veio, e como começou, então confere aí! 

PAGAR O PATO
A origem da expressão “pagar o pato” deu-se por um antigo jogo, realizado nas cidades portuguesas. O jogo consistia em amarrar uma ave (geralmente um pato)num mastro, a qual deveria ser retirada do objeto – pelos jogadores numa única tentativa. Os jogadores cavalgavam em direção ao mastro e, com um instrumento, tentavam cortar o que quer que amarrava a ave. O indivíduo que não alcançasse o objetivo, deveria pagar(monetariamente)pelo animal sacrificado. Daí a expressão: “Pagar o pato”, ou seja, pagar por aquilo que não deve; assumir responsabilidade por ações realizadas por um grupo.

POR A MÃO NO FOGO
Você já colocou a mão no fogo por alguém? Literalmente creio que não, mas já acreditou em muita gente né? Essa expressão tem origem na  Idade Média, durante o período da Inquisição.  Uma das formas de tortura para suprimir a heresia consistia em fazer o acusado a amarrar uma espécie de tocha de ferro em sua mão – com um tecido encharcado numa cera inflamável -, causando o derretimento da cera e o aquecimento e inflamação do tecido na pele do réu. Três dias após a tortura, a mão do réu era verificada por juízes e testemunhas que presenciavam o ato irracional à procura de alguma lesão. Caso alguma lesão fosse encontrada, a Inquisição determinava que o acusado não teve proteção divina e deveria ser morto; caso contrário, subtendia-se que o acusado confiou cegamente numa proteção divina e saiu ileso, através de sua fé.   Ou seja confiar cegamente em alguém.

DAR NA TELHA
A origem da expressão  deu-se pela analogia entre a anatomia do corpo humano e a anatomia de uma casa. Numa casa, o ponto mais alto é geralmente o seu telhado. No corpo humano, o ponto mais alto é a cabeça. Sabe-se, também, que testa designa a caixa craniana que protege o cérebro humano. Daí a expressão, ou seja, ocorrer um pensamento, imaginação ou sentimento momentâneo .

SERÁ O BENEDITO
A origem da expressão popular  deu-se durante a década de 1930 em Minas Gerais. O presidente Getúlio Vargas, após meses de análises, não decidia quem seria o governador do estado. O tempo decorrido, gerou, naturalmente, uma inquietação entre os inimigos políticos de um dos candidatos ao cargo, cujo nome era Benedito Valadares. Constantemente, perguntavam: Será o Benedito interventor de Minas Gerais?  Daí a expressão: “Será o Benedito”, ou seja, expressar-se por situações inesperadas ou indesejáveis.

OLHA O PASSARINHO
A origem da expressão ficou popular durante os primeiros anos após a invenção da máquina fotográfica no século XIX. Quando o aparelho foi inventado, era necessário que as pessoas ficassem minutos olhando fixamente para a lente da câmera, devido ao tempo gasto para o fixamento da imagem. Para reter a atenção das pessoas – geralmente crianças, os fotógrafos colocavam uma gaiola com passarinhos acima da máquina e diziam constantemente a famosa frase. Daí vem a frase dita até hoje!

SORRISO AMARELO


Você já deu um sorriso “sorriso amarelo? Com certeza né! Originous-e por causa do sorriso dos chineses, eles  sorriam por qualquer ação ou motivo,até por brincadeiras que não entendem, não gostam ou não acham graça alguma. Por educação. É simplesmente a cultura chinesa. Etnicamente, os chineses são conhecidos por amarelos – assim como todo os outros asiáticos. Por isso “Sorriso amarelo”, ou seja, sorriso tímido, falso, sem naturalidade.

COMER COM OS OLHOS
A origem da expressão popular “comer com os olhos” deu-se por cerimônias religiosas fúnebres, realizadas por romanos, durante o século VIII a.C. – Roma Antiga. Nestas cerimônias, haviam banquetes oferecidos aos deuses, cujo os alimentos não podiam ser consumidos ou tocados. Apenas observados. ou seja, apreciar, observar ou desejar um objeto/indivíduo – sem o contato físico.

ANDAR NA LINHA
Andar na linha deu-se pela analogia de linhas ferroviárias, no qual os vagões se movimentam apenas se estiverem corretamente sobre trilhos ferroviários. Outra origem da expressão deu-se pela analogia de pelotões em quartéis de exércitos. Durante marchas, os integrantes devem andar – rigorosamente – na linha de marcha, caso contrário, passam por punições. Ou seja, agir corretamente.

ENGOLIR SAPO
Lembra das pragas do Egito?Pois é uma das pragas constituía da invasão de milhares de rãs, por todo o território egípcio. Durante a preparação e ingestão de alimentos, lá estavam os anfíbios. Os animais não apenas invadiam os ambientes , como também os pratos dos habitantes do reino. Daí a expressão: “Engolir sapos”, ou seja, suportar situações desagradáveis sem qualquer manifestação

CONTO DO VIGÁRIO
A origem da expressão popular “conto do vigário” veio do século XVIII, numa disputa entre vigários das paróquias de Pilar e Conceição. Os vigários deveriam decidir a paróquia onde uma imagem esculpida, de Nossa Senhora, ficaria. Um deles propôs que a imagem fosse amarrada num burro, que seria deixado entre as duas paróquias. A direção que o burro fosse definiria a paróquia, cujo a escultura pertenceria. Certo tempo após a disputa e vitória da paróquia de Pilar, descobriram que o animal pertencia ao vigário de Pilar.  Daí a expressão: “Conto do vigário”, ou seja, falcatrua, fraude, estelionato, entre outros sinônimos.

MOTORISTA BARBEIRO
Barbeiros, no século XIV, não apenas realizavam o corte e tratamento de cabelo e barba, mas também extraiam dentes, removiam calos e unhas, entre outros. Geralmente, os serviços deixavam consequências desagradáveis aos pacientes. No século XV, a expressão “barbeiro” era atribuída à qualquer atividade mal executada. Passando-se o tempo, ela foi relacionada à motoristas.  Daí a expressão: “Motorista barbeiro”, ou seja, mau motorista

LÁGRIMAS DE CROCODILO
Durante a ingestão de alimentos, os crocodilos  requer forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Crocodilos choram, enquanto devoram suas vítimas. Daí a expressão: “Lágrimas de crocodilo”, ou seja, lágrimas falsas; choro fingindo.


E aí gostaram? Existem muitas outras expressões, mas por enquanto são essas, e é sempre bom aprender né! Beijos!





Nenhum comentário:

Postar um comentário