Sabe quando algo acontece e você solta aquelas famosas expressões, tipo "sempre sou eu que PAGO O PATO"? Pois é aconteceu algo comigo, e pensei logo nessa frase, já reparou que falamos tanto isso! E não só essa como muitas outras expressões que não sabemos como começou, entendemos o sentido, mas o que tem a ver pagar pato com levar a culpa, nada né! Mas pesquisando, descobri essa e muitas outras que frases que falamos e não sabemos de onde veio, e como começou, então confere aí!
PAGAR O PATO
A origem da expressão “pagar o pato” deu-se por um antigo jogo, realizado
nas cidades portuguesas. O jogo consistia em amarrar uma ave (geralmente um pato)num mastro, a qual deveria ser
retirada do objeto – pelos jogadores numa única tentativa. Os jogadores
cavalgavam em direção ao mastro e, com um instrumento, tentavam cortar o que
quer que amarrava a ave. O indivíduo que não alcançasse o objetivo, deveria pagar(monetariamente)pelo animal
sacrificado. Daí a expressão: “Pagar
o pato”, ou seja, pagar por aquilo que não deve; assumir
responsabilidade por ações realizadas por um grupo.
POR A MÃO NO FOGO
Você já colocou a mão no fogo por alguém? Literalmente creio que não, mas já acreditou em muita gente né? Essa expressão tem origem na Idade Média, durante o período da Inquisição. Uma das formas de
tortura para suprimir a heresia consistia em fazer o acusado a amarrar uma
espécie de tocha de ferro em sua mão – com
um tecido encharcado numa cera inflamável -, causando o derretimento da cera e
o aquecimento e inflamação do tecido na pele do réu. Três dias
após a tortura, a mão do réu era verificada por juízes e testemunhas que
presenciavam o ato irracional à procura de alguma lesão. Caso alguma lesão
fosse encontrada, a Inquisição determinava que o acusado não teve
proteção divina e deveria ser morto; caso contrário, subtendia-se que o acusado
confiou cegamente numa proteção divina e saiu ileso, através de sua fé. Ou seja confiar cegamente em alguém.
DAR NA TELHA
A origem da expressão deu-se pela analogia entre a anatomia do
corpo humano e a anatomia de uma casa. Numa casa, o ponto mais alto é
geralmente o seu telhado. No corpo humano, o ponto mais alto é a cabeça. Sabe-se, também,
que testa designa a caixa craniana que protege o cérebro humano.
Daí a expressão, ou seja, ocorrer um pensamento, imaginação ou
sentimento momentâneo .
SERÁ O BENEDITO
A origem da expressão popular deu-se durante a década de 1930 em
Minas Gerais. O presidente Getúlio Vargas, após meses de análises, não decidia
quem seria o governador do estado. O tempo decorrido, gerou, naturalmente, uma
inquietação entre os inimigos políticos de um dos candidatos ao cargo, cujo
nome era Benedito Valadares. Constantemente, perguntavam: Será o Benedito interventor
de Minas Gerais? Daí a expressão: “Será o Benedito”, ou seja, expressar-se por situações inesperadas ou
indesejáveis.
OLHA O PASSARINHO
A origem da expressão ficou popular durante os primeiros anos após
a invenção da máquina fotográfica no século XIX. Quando o aparelho foi
inventado, era necessário que as pessoas ficassem minutos olhando fixamente para a lente da câmera,
devido ao tempo gasto para o fixamento da imagem. Para reter a atenção das
pessoas – geralmente crianças, os fotógrafos colocavam uma gaiola com passarinhos acima da máquina e diziam constantemente a famosa frase. Daí vem a frase dita até hoje!
SORRISO AMARELO
Você já deu um sorriso “sorriso amarelo? Com certeza né! Originous-e por causa do sorriso dos chineses, eles sorriam por qualquer ação ou motivo,até por brincadeiras que não
entendem, não gostam ou não acham graça alguma. Por educação. É simplesmente a
cultura chinesa. Etnicamente, os chineses são conhecidos por amarelos – assim como todo os outros
asiáticos. Por isso “Sorriso
amarelo”, ou seja, sorriso tímido, falso, sem naturalidade.
COMER COM OS OLHOS
A origem da expressão popular “comer com os olhos” deu-se por cerimônias religiosas
fúnebres, realizadas por romanos, durante o século VIII a.C. – Roma Antiga.
Nestas cerimônias, haviam banquetes oferecidos aos deuses, cujo os alimentos
não podiam ser consumidos ou tocados. Apenas observados. ou seja, apreciar, observar ou desejar um objeto/indivíduo
– sem o contato físico.
ANDAR NA LINHA
Andar na linha deu-se pela analogia de linhas
ferroviárias, no qual os vagões se movimentam apenas se estiverem corretamente
sobre trilhos ferroviários. Outra origem da expressão deu-se pela analogia de
pelotões em quartéis de exércitos. Durante marchas, os integrantes devem andar – rigorosamente – na linha de marcha, caso contrário, passam por
punições. Ou seja, agir corretamente.
ENGOLIR SAPO
Lembra das pragas do Egito?Pois é uma das pragas constituía da invasão de milhares de rãs, por todo o território egípcio. Durante a preparação e ingestão de alimentos, lá estavam os anfíbios. Os animais não apenas invadiam os
ambientes , como também os pratos dos
habitantes do reino. Daí a expressão: “Engolir sapos”, ou seja, suportar situações desagradáveis sem qualquer
manifestação
CONTO DO VIGÁRIO
A origem da expressão popular “conto do vigário” veio do século XVIII, numa disputa
entre vigários das paróquias de Pilar e Conceição.
Os vigários deveriam decidir a paróquia onde uma
imagem esculpida, de Nossa Senhora, ficaria. Um deles propôs que a imagem fosse
amarrada num burro, que seria deixado entre as duas paróquias. A direção que o
burro fosse definiria a paróquia, cujo a escultura pertenceria. Certo tempo
após a disputa e vitória da paróquia de Pilar, descobriram que o animal
pertencia ao vigário de
Pilar. Daí a expressão: “Conto
do vigário”, ou seja, falcatrua, fraude, estelionato, entre
outros sinônimos.
MOTORISTA BARBEIRO
Barbeiros, no século XIV, não apenas realizavam o corte e tratamento
de cabelo e barba, mas também extraiam dentes, removiam calos e unhas, entre
outros. Geralmente, os serviços deixavam consequências desagradáveis aos
pacientes. No século XV, a expressão “barbeiro” era atribuída à qualquer atividade
mal executada. Passando-se o tempo, ela foi relacionada à motoristas. Daí a expressão: “Motorista barbeiro”, ou seja, mau motorista
LÁGRIMAS DE CROCODILO
Durante a ingestão de alimentos, os crocodilos requer forte pressão
contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Crocodilos choram, enquanto devoram suas vítimas. Daí a
expressão: “Lágrimas de crocodilo”, ou seja, lágrimas falsas; choro fingindo.
E aí gostaram? Existem muitas outras expressões, mas por enquanto são essas, e é sempre bom aprender né! Beijos!
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